A primeira votação levada a cabo pelo Facebook ao
abrigo da norma (criada no fim de abril) que obrigava a rede social a
colocar à consideração dos utilizadores propostas de alterações à sua
política de privacidade revelou-se um fiasco. A iniciativa não reuniu a percentagem de votantes necessária para que a opinião manifestada pela maioria fosse vinculativa.
A regra - que obriga a que seja levada a cabo uma votação sempre que uma
mensagem publicada pela rede social a informar das intenções de mudança
tenha mais de 7 mil comentários - foi invocada por grupos de ativistas da privacidade e utilizadores. A rede social seguiu o procedimento previsto, levando o assunto a sufrágio, mas apenas 0,038% dos membros dos utilizadores responderam.
Numa votação, que decorreu online durante a semana passada, os
utilizadores eram convidados a dizer se eram a favor da introdução da
nova política de privacidade proposta pelo serviço ou se preferiam que
fosse mantida aquela que se encontra em vigor.
Perto de 87% afirmaram ser a favor da manutenção das regras atualmente
em vigor. Era, porém, necessário que 30% dos membros do serviço
respondessem ao inquérito para que a opinião vencedora fosse vinculativa
para a empresa.
Com a adesão de cerca de 0,038% registada - o que segundo as contas do
Tecca, representa que que apenas 1 em cada 2.600 membros inscritos no
serviço votou - o Facebook é livre para de ignorar a opinião manifestada
pelos utilizadores. Continua, no entanto, por saber qual será a decisão
da empresa.
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