O
vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Humberto
Coelho, reagiu, esta quinta-feira, às críticas feitas por Manuel José e
Carlos Queiroz. O dirigente pediu união em torno da equipa das Quinas e
revelou que os impostos relativos aos prémios dos jogadores vão ser
pagos, na sua totalidade, em Portugal, garantindo ainda que os
portugueses não terão de pagar um cêntimo dos custos com a presença da
selecção na Polónia e na Ucrânia.
foto António M. Simões/Global Imagens |
Humberto Coelho |
Sem querer individualizar as palavras de Manuel José e Carlos Queiroz, o vice-presidente da FPF pediu que se fale mais de futebol: "A dois dias do início de um Europeu é importante a união e, em meu nome pessoal, quero realçar esse pedido. Não podemos ter a certeza que vamos ganhar - essa é a beleza do futebol -, mas temos a certeza da determinação que vamos pôr em campo. Se ganharmos à Alemanha, vamos ganhar todos: a festa vai ser nossa".
Sobre os custos com a presença de Portugal na Polónia e na Ucrânia, Humberto Coelho não deixou margem para dúvidas: "Fala-se do preço do hotel aqui em Opalenica, mas quero dizer que o que pagamos aqui na Polónia é inferior ao que pagámos no último Mundial e no último Europeu. Os impostos dos prémios, por objectivos, aos jogadores vão ser pagos em Portugal e convém relembrar que tudo o que se paga - viagens, prémios e hotel - neste Europeu sai do dinheiro que vem do bolo que a UEFA paga pela presença da selecção. Não há custos para os portugueses, pelo contrário: servem para ajudar o Estado".
Uma das críticas feitas por Manuel José prendia-se com o facto de os jogadores se apresentarem no estágio com carros caros, revelando ostentação num período de crise, e Humberto Coelho não deixou de responder: "Os jogadores ganham muito dinheiro e toda a gente sabe disso. Pagam os seus impostos e podem ter bons carros. É bom termos pessoas ricas ao nosso lado, porque pagam mais impostos e ajudam os cofres do Estado".
Garantindo que a seleção tem "todas as condições" para conseguir bons resultados, o dirigente federativo lembrou o que a sleção já fez pelo país: "Temos de ser mais positivos, porque nos últimos 15 anos estivemos no topo do futebol europeu e mundial. A seleção ajudou à autoestima dos portugueses e é por empatarmos um jogo e perdermos outro que deitamos tudo fora? Se a Alemanha for melhor e ganhar, vamos dar os parabéns, mas tudo faremos para que isso não aconteça. Temos de acreditar nos treinadores e nos jogadores. Vamos acreditar".
JN
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