Protagonista do
remake da famosa telenovela
Gabriela, que acaba de estrear no Brasil, a atriz
Juliana Paes,
de 33 anos, confessa que está sempre à procura de equilíbrio e que sua
vida pessoal, profissional e até a decoração de sua casa – uma das suas
paixões – têm de estar em completa simetria para se sentir bem.
“Adoro
pares: se tem duas coisas de um lado, tem de ter duas do outro. Parece
que a simetria do ambiente me ajuda a organizar mentalmente”, revela.
A viver há três anos e meio uma relação com o empresário
Carlos Eduardo Batista, com quem tem um filho de ano e meio,
Pedro, Juliana continua em excelente forma física: mede 1,70m, pesa 58kg e tem uma invejável cintura de 68cm.
Durante uma deslocação a S. Paulo – onde visitou o espaço de decoração Casa do Jatobá, propriedade da sua amiga
Débora Aguiar,
arquiteta que decorou a casa onde mora e vai assinar também o projeto
de renovação do interior da mansão que acaba de comprar na Barra da
Tijuca, no Rio de Janeiro, a atriz falou à CARAS sobre maternidade,
amor, carreira e nudez.
– Quando é que muda para a sua nova casa?Juliana Paes – Só
Deus sabe! A Débora ainda está a fazer o projeto e o orçamento, está
naquela fase inicial, antes de começar o processo mais difícil, que é a
obra, a parte em que enlouquecemos [risos].
– Qual é a parte da casa em que mais gosta de estar?– Na
cozinha, não só para fazer comida, mas também porque é o ambiente onde a
comunicação é maior e onde mais gosto de trocar ideias com o pessoal lá
de casa. Adoro conversar com a cozinheira, com a ama ou com o
motorista, enquanto o Pedro faz bagunça. São momentos deliciosos!
– Como é a Juliana mãe?– Mudamos
quando somos mães, as nossas prioridades são outras. Agora tudo tem a
ver com o Pedro, tenho de ter tempo para ele. E até tenho de me
controlar para não dizer palavrões, para não gritar tanto! O meu filho
merece ter uma mãe e um pai incríveis. Procuro ser sempre melhor.
– E o seu marido, como é como pai?–
A presença dele é fundamental. E principalmente foi fundamental nos
primeiros meses, que são muito difíceis. Ter alguém que ajude faz toda a
diferença. Ter um filho é como nitroglicerina pura para o casamento. Ou
te derruba ou te impulsiona e vais ao céu. Graças a Deus, o ‘Dudu’
mostrou ser um super pai. O meu marido acordava mais vezes do que eu
durante a noite para ver o Pedro. Creio que o amor está diretamente
ligado à admiração, e, neste aspeto, passei a amar ainda mais o meu
marido depois de o Pedro ter nascido.
– Considera Gabriela o auge da sua carreira?– Não sei, o auge pode pressupor uma curva descendente... Tenho carinho por todos os meus papéis. A Maya, da telenovela
Caminho das Índias, marcou-me. Estou numa fase muito especial e surpreendeu-me a expectativa que
Gabriela causou. Sabia que tinha sido um sucesso, mas nunca achei que o
remake
causasse tanto alvoroço. Às vezes penso: ‘Calma. É muita pressão. É só
uma telenovela.’ [risos] Mas este é o momento mais feliz da minha vida
até agora, por causa do Pedro.
– As cenas de sexo são as primeiras da sua carreira. Foi difícil gravá-las?– Não. Imaginei que tinha de ficar nua e pedi que só ficasse no
set quem fosse necessário, por isso foi tranquilo. E a Gabriela tem uma sensualidade natural, espontânea.