sábado, 24 de maio de 2008

Indiana Jones


Há 25 anos, Steven Spielberg foi ao Festival de Cannes para apresentar o filme “ET”. Voltou este ano para a ante-estreia mundial de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Mas quem disse que este não é mais um filme de extraterrestres?


A quarta aventura do professor de arqueologia (diz Indy, professor mas apenas em part-time) acontece em plena Guerra Fria. Entre o catálogo de maus da fita para americano ver, faltavam os soviéticos em evidente papel de destaque e a actriz Cate Blanchett é a perfeita maléavola, a mostrar como é o verdadeiro poder feminino. Despedido da universidade, depois de um incidente com o FBI, Henry Jones Junior prepara-se para largar a América, que persegue os comunistas e que vive sobre o medo da “caça às bruxas”, para viver em Paris. Só que, momentos antes do comboio atingir a velocidade, aparece à janela Henry Jones Junior número dois, ou seja, o próprio filho. A busca nem começa pela Caveira de Cristal. O objectivo é salvar um antigo amigo, professor em Londres e grande especialista das culturas ancestrais da América do Sul. O professor Oxley até foi quem descobriu a Caveira, a mesma que dá poder ilimitado a quem voltar a colocá-la no templo perdido na floresta da Amazónia. A descoberta deixou-o louco. E de soviéticos à perna. Entre cobras, formigas gigantes e escorpiões, o chicote do professor continua a dar alguns bons momentos. O humor, entre tantos perigos, dá umas boas gargalhadas durante a sessão. Steven Spielberg realiza em ritmo acelerado do que fez durante anos em filmes como os de Indiana. A história que não se pode contar, porque só visto (aqui segue o lugar-comum) tem no entanto uma magnifica frase final: “Tanta vida que se perde, com a Espera”.

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