O primeiro filme de animação realizado integralmente em Portugal, "Até ao Tecto do Mundo", produzido com uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Aveiro, foi seleccionado para ser exibido em vários festivais, nomeadamente em Cannes.
De acordo com uma informação divulgada hoje pela Universidade de Aveiro, o filme «Até ao Tecto do Mundo», produzido pelo Cine-Clube de Avanca e realizado por Carlos Silva, António Costa Valente e Vítor Lopes, acaba de ser seleccionado para exibição em vários festivais no Canadá, EUA e República Checa, estando também prevista a sua exibição nos «Screenings» do Festival de Cannes em França, dia 15 de Maio, na sala Gray 5.
Produzido no estúdio de animação de Avanca, Estarreja, é o primeiro filme produzido em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, com um contexto tecnológico de produção que foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
Nomeado para a competição internacional de animação do Bridge Fest, «Até ao Tecto do Mundo» será exibido durante este mês neste festival que decorre na cidade de Vancouver, Canadá, entre 16 finalistas maioritariamente norte-americanos, mas também do Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e África do Sul.
De acordo com a mesma fonte, o filme será também exibido, em Maio, na cidade norte-americana de Asheville no estado da Carolina do Norte, integrando a competição oficial do «Twin Rivers Media Festival».
Em Junho, o primeiro filme português de animação de longa-metragem irá integrar a selecção do Panorama do 48º Festival de Cinema para a Infância e Juventude de Zlín na República Checa.
"Até ao Tecto do Mundo" é um filme para crianças "num Reino em que tudo é proibido".
"O Rei constrói no castelo uma infindável torre, enquanto a floresta, fornecedora de todos os materiais, vai sendo dizimada. O jovem protagonista do filme tenta salvar a floresta, mas apaixona-se..."
Com música do maestro António Vitorino d'Almeida, «Até ao Tecto do Mundo» foi produzido com o apoio financeiro do Ministério da Cultura, da RTP e com participações diversas, nomeadamente do Instituto da Juventude.
O filme mobilizou, segundo a fonte da UA, grande parte dos profissionais da animação portuguesa do norte de Portugal.
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