quarta-feira, 4 de julho de 2012

Os sofás "sexys" que estão a conquistar o mundo

Surgiu em 2008 no Porto pelas mãos de uma designer persistente. Hoje vende mobiliário de luxo, nomeadamente objetos de sentar, para todo o mundo. Atualmente, a Munna, empresa de Paula Sousa, está, inclusive, a decorar a casa de uma artista pop, nos EUA. Nos últimos anos a empresa tem tido uma projeção internacional muito forte. "A persistência" e a capacidade de "transpor as barreiras culturais" são os segredos para a internacionalização. "E as entregas eficazes", acrescenta Paula Sousa. A empresa cresceu 1000 por cento no último ano, algo que pode ser visto como normal numa start-up, mas não deixa de ser um feito. "Pensei que fossemos ter um crescimento mais lento. Este ano começamos muito bem, com o dobro das cotações e de pedidos em relação ao ano passado", refere a diretora da Munna. Peças que "contam a história do saber fazer manual" A diretora da marca não afasta a hipótese de alargar a produção a outras peças mas para já a aposta é nos objetos de sentar: cadeiras de jantar, sofás, poltronas e biombos. O trabalho criativo e a produção são 100 por cento portugueses. As peças são fabricadas manualmente por artesãos da zona de Gondomar, distrito do Porto. "Assentamos o conceito produtivo na zona norte onde se radicam bastantes artesãos que sabem fazer, a parte interior do casco, uma parte muito pura de marcenaria, a parte do estofo que não é apenas o estofo, é como se estivéssemos a fazer um vestido, tem certos detalhes", conta a designer. "É preciso saber fazer, a máquina faz mais rápido mas a mão faz muito bem. (...) Quisemos, de facto, também contar essa história nas peças, do saber fazer manual e português", explica. Encheu o restaurante do Hotel May Fair, em Londres com peças Munna, já vendeu um sofá para o músico David Byrne e atualmente está a fornecer peças para a casa de uma artista pop em Washington. "Mais não posso dizer, para já", refere Paula em jeito de brincadeira. Os próximos meses serão de crescimento da marca. Paula Sousa prevê a expansão da coleção "Fetiche" e "Dress Me", esta última de peças de edição limitada. Ao mesmo tempo, a marca vai manter a presença nas principais feiras internacionais de design de mobiliário onde as suas peças têm, aliás, estado em destaque. A Munna está presente em lojas de Atenas e Paris e conta com agentes e revendedores nos Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Rússia. A diretora explica que esta projeção internacional é fruto da evolução de internet e das companhias aéreas low-cost. “A forma de atuar no mercado não é tão difícil como antigamente. Com a velocidade da internet, chamadas telefónicas, até com as low cost conseguimos viajar com mais facilidade para os países. Hoje em dia, o mercado não é Portugal, é o mundo", remata.
Nos últimos anos a empresa tem tido uma projeção internacional muito forte. "A persistência" e a capacidade de "transpor as barreiras culturais" são os segredos para a internacionalização. "E as entregas eficazes", acrescenta Paula Sousa.
A empresa cresceu 1000 por cento no último ano, algo que pode ser visto como normal numa start-up, mas não deixa de ser um feito. "Pensei que fossemos ter um crescimento mais lento. Este ano começamos muito bem, com o dobro das cotações e de pedidos em relação ao ano passado", refere a diretora da Munna.
Peças que "contam a história do saber fazer manual"
A diretora da marca não afasta a hipótese de alargar a produção a outras peças mas para já a aposta é nos objetos de sentar: cadeiras de jantar, sofás, poltronas e biombos. O trabalho criativo e a produção são 100 por cento portugueses. As peças são fabricadas manualmente por artesãos da zona de Gondomar, distrito do Porto.
"Assentamos o conceito produtivo na zona norte onde se radicam bastantes artesãos que sabem fazer, a parte interior do casco, uma parte muito pura de marcenaria, a parte do estofo que não é apenas o estofo, é como se estivéssemos a fazer um vestido, tem certos detalhes", conta a designer. "É preciso saber fazer, a máquina faz mais rápido mas a mão faz muito bem. (...) Quisemos, de facto, também contar essa história nas peças, do saber fazer manual e português", explica.
Encheu o restaurante do Hotel May Fair, em Londres com peças Munna, já vendeu um sofá para o músico David Byrne e atualmente está a fornecer peças para a casa de uma artista pop em Washington. "Mais não posso dizer, para já", refere Paula em jeito de brincadeira.
Os próximos meses serão de crescimento da marca. Paula Sousa prevê a expansão da coleção "Fetiche" e "Dress Me", esta última de peças de edição limitada. Ao mesmo tempo, a marca vai manter a presença nas principais feiras internacionais de design de mobiliário onde as suas peças têm, aliás, estado em destaque.
A Munna está presente em lojas de Atenas e Paris e conta com agentes e revendedores nos Estados Unidos, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Rússia. A diretora explica que esta projeção internacional é fruto da evolução de internet e das companhias aéreas low-cost. “A forma de atuar no mercado não é tão difícil como antigamente. Com a velocidade da internet, chamadas telefónicas, até com as low cost conseguimos viajar com mais facilidade para os países. Hoje em dia, o mercado não é Portugal, é o mundo", remata.

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