terça-feira, 30 de setembro de 2008

Paião revisitado 20 anos depois da sua morte


Disco-tributo assinala a data com 13 artistas a interpretar canções do autor


Para assinalar 20 anos sobre a morte de Carlos Paião, é editado um tributo ao cantor dos anos 80, onde 13 artistas da nova geração - como Tiago Bettencourt, Donna Maria ou Mesa - prestam homenagem ao compositor de Playback. As únicas excepções são as presenças de Rui Veloso e Pólo Norte. Carlos Paião morreu a 26 de Agosto de 1988, vítima de um acidente de viação, tinha apenas 30 anos. Mas o seu legado tornou-se um dos mais importantes para a música pop nacional, mesmo que a sua carreira tenha sido bastante breve. "É um músico que ficou no imaginário popular", referiu Rui Veloso ao DN, que em Tributo a Carlos Paião fez uma versão do muito conhecido Cinderela. O músico contou como conheceu Paião: "estava ele na Valentim de Carvalho, a tocar piano, sendo que assinámos contrato curiosamente na mesma altura".


Ao DN David Benasulim, A'R da editora e um dos responsáveis por este projecto, referiu que "a estratégia para este disco" foi "buscar sangue novo aos vários quadrantes da música nacional e a partir daí construir algo harmonioso, respeitando sempre o repertório de Carlos Paião". E ao longo dos treze temas que preenchem este tributo poderão ouvir-se artistas de hip hop, de fado, de punk, da electrónica até à pop/rock mais convencional. O eclectismo de Carlos Paião foi uma das características apontadas por Miguel Majer, membro dos Donna Maria, que reinterpretaram Vinho do Porto. "A criatividade dele era muito forte, navegava em várias águas, em vários estilos. Foi mesmo um excelente letrista e compositor", referiu o músico. David Benasulim confessou mesmo que esta compilação vem "reflectir o espírito ousado e brincalhão de Carlos Paião". No tributo tanto estão presentes os temas de maior sucesso do compositor, como por exemplo Cinderela, Pó de Arroz ou Playback, como outros que o músico compôs para vozes alheias. É disso exemplo O Senhor Extra-Terrestre, que foi interpretado originalmente por Amália Rodrigues e que agora foi recriado pelos Mesa.

sábado, 27 de setembro de 2008

Solteiros: Há cada vez mais adeptos da solidão "colorida"


Telma optou por viver sozinha há 15 anos. Atraída pela "liberdade" que esta vivência proporciona, a advogada confessa que se tornou mais "exigente", "egoísta" e que será difícil partilhar o dia-a-dia, apesar de ainda sonhar com o "príncipe encantado".
Esta advogada de 41 anos faz parte dos mais de meio milhão de portugueses que vivem sozinhos, um número com tendência a aumentar, segundo a socióloga Rosário Mauritti, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
Cada vez há mais portugueses a viver sozinhos e sem fazerem muita questão de se casar. Este estilo de vida tornou-se num mercado promissor e até levou uma empresa que organiza eventos e viagens para pessoas descomprometidas a criar o Dia de Solteiro a 29 de Setembro.
Na Internet multiplicam-se "sites" e "blogs" dedicados aos solteiros. As prateleiras dos supermercados enchem-se de refeições prontas a comer e a procura por apartamentos de uma e duas assoalhadas nos grandes centros urbanos não pára de crescer.
"Há uma enorme procura de apartamentos de tipologia T0 e T1 para comprar e arrendar, mas há pouca oferta", disse à agência Lusa o director de comunicação da imobiliária Era, Jorge Garcia.
"Quando aparecem no mercado são logo escoados, mas são uma gota de água", frisou, relacionando esta procura com o aumento do número de pessoas que vivem sozinhas e a mobilidade no trabalho.
Telma vive num apartamento de duas assoalhadas em Lisboa, onde tudo está organizado à sua maneira. Sobre a possibilidade de dividir o espaço com alguém, a advogada admitiu: "Partilhar é bom, mas é difícil".
Mas no mundo de Telma, dominado pelo trabalho e pelos estudos, também há momentos de solidão. E aí surge a vontade de ter alguém, a "pessoa ideal", que ainda não apareceu. "Também não há muitos homens no mercado", ri.
A maior parte das vezes, quando está em casa a televisão está ligada, mesmo que não tenha som, assim como a Internet. "Não são uma companhia, são uma janela para o exterior", sublinhou.
Rosário Mauritti disse à Lusa que em todas as casas que entrou para realizar entrevistas para o trabalho que realizou sobre "Padrões de Vida", "havia sempre uma televisão a funcionar, a Internet ligada e o telemóvel sempre a enviar ou receber SMS".
A socióloga incidiu o seu trabalho em pessoas que vivem sozinhas por opção, que têm um espectro muito diversificado mas com um elemento comum: terem recursos financeiros.
No perfil dos solteiros por convicção encontram-se os jovens que mudaram de cidade para estudar e pessoas que passaram por relações amorosas, formalizadas ou não.
Muitas das entrevistadas viveram casamentos onde se sentiam restringidas na sua liberdade e de repente reconquistaram a vida já numa idade mais tardia. Não pretendem voltar a casar.
"Eu quero ser livre", "quero ter o meu espaço", "não tenho de dar satisfações a ninguém" ou "eu faço a gestão da minha vida como eu bem entendo" foram as frases mais ouvidas pela socióloga.
No caso de pessoas mais idosas com recursos financeiros, existe uma orientação absoluta para o viver a vida de uma forma extremamente intensa: "imensas viagens, comer fora todos os dias, frequentar universidades da terceira idade e ter muitos amigos".
"Parecem viver uma juventude tardia", comentou.
A investigadora ressalva que ainda há mulheres que vivem sozinhas, que não conseguiram ultrapassar o complexo da solteirona e procuram na verdade o seu príncipe encantado.
Um estudo que envolveu 13 mil pessoas, com idades entre 18 e 59 anos, de 13 países europeus, revela que 35 por cento das solteiras da Europa se sentem felizes nesta condição, um número que baixa para os nove por cento no caso dos homens.
O segundo Estudo Europeu sobre Solteiros 2008, realizado pela agência de namoros Parship e pelo Instituto de Investigações do Mercado Innofact, revela ainda que o matrimónio deixou de ser o principal objectivo para os solteiros, com apenas 33 por cento a pensar em casar.

HN


Lusa/fim

sábado, 13 de setembro de 2008

Casas de palha por 25.000 euros

A construção de casas com fardos de palha, que permitem pôr de pé uma moradia com 100 metros quadrados de área por menos de 25 mil euros, é a grande aposta da Associação Caminho Dinâmico, de Marvão



Presidida pelo jornalista Jorge Van Krieken, que se radicou numa encosta da Serra de S. Mamede, no mesmo concelho, a organização está a preparar uma espécie de manual “Faça você mesmo” a sua casa, recorrendo aos fardos.
O processo de construção tem pouco mais de uma centena de anos e surgiu no estado norte-americano do Nebraska, com a invenção das enfardadeiras, que passaram a permitir formar blocos de palha com consistência suficiente para formarem um edifício.
Em Portugal, a Caminho Dinâmico (www.caminho-dinâmico.pt ) está apostada em divulgar a técnica e permitir a construção de residências de qualidade a preços reduzidos, como Van Krieken garante ser possível com este material barato e abundante.
Além do baixo custo, este tipo de habitação, que pode ter o aspecto exterior que o proprietário desejar, é considerada “amiga do ambiente” e passiva, por dispensar aquecimento ou arrefecimento dado o isolamento térmico assegurado pela palha.
Um dos exemplos mais arrojados apresentados pelos impulsionadores deste material de construção é um luxuoso hotel de cinco estrelas na África do Sul construído com 10.000 fardos de palha.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Renteria

Chegou na época 2006/07 ao FC Porto, não conseguiu provar nada, na temporada seguinte foi cedido ao Estrasburgo de França, parece que marcou uns golitos, este ano assentou arraiais em Braga, mais uma vez cedido pelo Porto.
É certo que ainda não provou nada em Portugal, mas no seguinte videoclip, quando estava no Brasil, ele joga MUITO, e mais interessante deste video, é mesmo a grande musica que os adeptos do Internacional de Portalegre lhe dedicaram...EXCELENTE, ora vejam e oiçam:

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Quer emagrecer?

O nutricionista Humberto Barbosa dá umas dicas...


Desde há 25 anos, o nutricionista Humberto Barbosa tem ajudado numerosas celebridades portuguesas, como Maria João Bastos, Rita Ferro Rodrigues e Iva Domingues, a manterem a silhueta e a boa forma.
Fundador da clínica do Tempo, o médico chega a aconselhar 350 pessoas por mês sobre reeducação alimentar e actividade física. Defensor de que não é preciso passar fome para se ser esbelto, Humberto Barbosa deixa aqui algumas dicas de como chegar à linha ideal.

SAIBA MAIS AQUI

Novo videoclip - METALLICA

"The Day That Never Comes"... simplesmente fantástico!!




O álbum «Death Magnetic», sai apenas no dia 12 de Setembro, mas a banda já tem disponível na net uma página oficial onde já se pode ouvir além do tema single "The day that never comes", mais 5 temas do novíssimo álbum....AQUI

sábado, 6 de setembro de 2008

Recordações 5

Quem não se lembra deste magnifico «musicol», dedicado ao Tarzan nos anos 80?!!

Baltimora, "Tarzan Boy"

'Financial Times' chama porco a Portugal


Polémica. O jornal 'Financial Times' retomou o acrónimo para definir o défice de Portugal, Itália, Grécia e Espanha - PIGS, ou porcos, em português.

Salvador da Cunha, presidente da APECOM, diz que é motivo para um "incidente diplomático"Espanha, que também foi visada, já se queixou ao jornal britânico "O Governo português tem de se pronunciar sobre isto." É desta forma que Salvador da Cunha, presidente da APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas), reage ao artigo de opinião publicado pelo Financial Times (FT), que retoma o acrónimo para classificar os défices de Portugal, Itália, Grécia e Espanha - PIGS (o S é de Spain), em português, porcos. Já o havia feito aquando da adesão de Portugal ao Euro.

O jornal vai mais longe e apelida estes países de "pigs in muck" - porcos na pocilga, na tradução literal. "Há oito anos, os porcos chegaram realmente a voar. As suas economias dispararam depois da adesão à Zona Euro (...), mas agora os porcos estão a cair novamente por terra", lê-se no artigo publicado no dia 1 deste mês no jornal.Contactado pelo DN, Salvador da Cunha, presidente da APECOM, considera "grave que um jornal de referência como o FT reúna um conjunto de países e os chame de porcos porque o acrónimo é "excitante". "A razão, neste caso, é o deficit. Mas poderia ser outra qualquer. O ponto é que o editor do FT nos quis chamar de porcos. Um país não pode aceitar este tipo de situação, porque vai muito para além da liberdade de imprensa. É motivo para provocar um incidente diplomático e pedir ao Governo inglês que publicamente se demarque desta situação e critique o FT. É motivo ainda para pedir uma choruda indemnização ao referido jornal, em tribunais ingleses", acusa o responsável, que garante que este assunto será discutido entre os membros da associação.