sexta-feira, 18 de julho de 2008

Festas de Mirandela


Câmara determina que Festas de Mirandela deixem a zona verde

Os recentes rumores diziam que este ano não haveria festas da cidade de Mirandela, mas a confraria de Nossa Senhora do Amparo e o presidente da Câmara dissiparam as dúvidas e apresentaram até as novidades da festa que se realiza de 25 de Julho a 3 de Agosto. Entre elas a de que os habituais bares instalados na zona verde do Parque José Gama deixam de existir. Uma decisão da autarquia, relacionada com as queixas de ruído dos moradores locais e alegada falta de segurança.“Todos os anos a PSP através dos seus responsáveis me faziam queixas mesmo complicadas de situações que se passavam no local, às tantas da manhã, depois dos espectáculos. Eu entendi que ouvidas estas circunstâncias a festa decorra na mesma como todos os anos, excepto no espectáculo no Parque Dr. José Gama”, explica José Silvano.“Se o senhor presidente acha que é o melhor para a cidade, quem somos nós para exigir que tem de ser na zona verde a festa”, questiona Manuel Barreira, juíz da confraria, que diz não estar contra as mudanças.Outra mudança é que todo o espaço entre os nichos da ponte velha e o parque de merendas terá barracas e diversões, assim como casas-de-banho, numa autêntica avenida comercial. Do lado do Parque de Império haverá os habituais espectáculos, que este ano poderão ir até à uma da manhã.

Noite dos Bombos sai do cartaz

Outra mudança relativamente a anos anteriores das festas em honra de Nossa Senhora do Amparo é a saída da habitual noite dos bombos do cartaz das festas. Uma mudança que não significa o fim da noite, mas apenas o não apoio da confraria. Isto porque, segundo Manuel Barreira, “as instituições é que estão a levar o lucro mas quem tem as despesas é a confraria. Entre as despesas da confraria contam-se quase dois mil euros para almoços da polícia de intervenção. Uma despesa que deveria ser paga por quem tem o lucro da noite, alega o juíz da confraria.“É a nossa prioridade não é a festa. O que me afectaria é se a autarquia dissesse que não tinha mais material para dar para o santuário. A nossa prioridade é dignificarmos o santuário, e a Câmara nisso tem-nos ajudado”, conta Manuel Barreira

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